Mandei a palavra rimar,
ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
a sílaba silenciosa.
Mandei a frase sonhar,
e ela foi num labirinto.
Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.
Dar ordens a um exército,
para conquistar um império extinto.
Paulo Leminski, Curitiba (PR) - 1944-1989
Ele não é mesmo o máximo? "Dar ordens a um exército,para conquistar um império extinto"...
ResponderExcluirBela escolha, Cirandeira!
Para onde terá ido o "império da poesia"?
ResponderExcluirbeijos
Cirandeira, conhecí Curitiba por a poesía de Leminski; é um guía espiritual para mim, gracias!
ResponderExcluirEntonces, foi uma excelente rentrée, Lisarda!
ResponderExcluirJá conseguiste te re-conectar?
beijos