Para Guilherme Morte. Capítulo aberto. Indefinido. Escrita criativa e definitiva. Morte. Norte e rotina. Toque, movimento e labirinto. Morte. Azar e sorte. Barulho e despedida. Dor fervida em ferida.
"Un, dos, tres, cuatro: ¡Tierra, Cielo! Cinco, seis: ¡Paraíso, Infierno! Siete, ocho, nueve, diez: Hay que saber mover los pies."
Nas ruas perto da minha casa as meninas brincavam de amarelinha. Eu nunca percebi direito o que aquilo significava. Elas pulavam de um lado para o outro e diziam algo que eu nunca tive qualquer interesse em saber. Hoje as meninas não brincam mais de amarelinha nem nas ruas perto da minha casa e nem em lugar algum. No entanto, despertou agora um certo interesse em saber o que elas diziam quando pulavam de um lado para o outro.
Guilherme, entenderá melhor, este caminho palmilhado... Eu, fico aqui, morrendo de saudades das "amarelinhas" riscadas com giz. Aqui, em Fortaleza, dizíamos: "vamos pular "macaca ?"...e íamos! Era gostoso, um belo exercício físico e mental. Já não se fazem crianças como antigamente.
Profunda e bonita postagem! Obrigada, Zélia Um abraço, da Lúcia
Morte e norte. Rumo, destino. Íntimas palavras.
ResponderExcluirBeijos, Lelena
apesar da dúvida em palavras, a única certeza....
ResponderExcluirNas ruas perto da minha casa as meninas brincavam de amarelinha. Eu nunca percebi direito o que aquilo significava. Elas pulavam de um lado para o outro e diziam algo que eu nunca tive qualquer interesse em saber. Hoje as meninas não brincam mais de amarelinha nem nas ruas perto da minha casa e nem em lugar algum. No entanto, despertou agora um certo interesse em saber o que elas diziam quando pulavam de um lado para o outro.
ResponderExcluirQue jogo metafórico!
ResponderExcluirTanto talento, e quanta criatividade, Lelena!!!
E la nave va: abajo y arriba, muchacha!
um beijo
Guilherme, entenderá melhor, este caminho palmilhado...
ResponderExcluirEu, fico aqui, morrendo de saudades das "amarelinhas" riscadas com giz.
Aqui, em Fortaleza, dizíamos: "vamos pular "macaca ?"...e íamos!
Era gostoso, um belo exercício físico e mental. Já não se fazem crianças como antigamente.
Profunda e bonita postagem! Obrigada, Zélia
Um abraço, da Lúcia
jogo da amarelinha (rayuela), me lembrou cortázar,
ResponderExcluirbeijoooss
Uma velha copla espanhola diz:
ResponderExcluirVen, muerte, tan escondida
que no te sienta venir,
porque el placer de morir
no me vuelva a dar la vida.
A vida é jogo, e a morte nos leva a filosofar sobre o jogo. Há filosofía no cantar da amarelinha: "Hay que saber mover los pies" Bela poesía, Lelena.
Ainda que soubesse os meus não te alcançariam. És muita lépida na amarelinha e na depuração da linguagem em seus poemas. E como flui.
ResponderExcluirbeijossss
Acerca-te de mim.
ResponderExcluirVem assim,
quase traiçoeira...
... e beija meus
lábios,
única certeza.