segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sem Horas e Sem Dores;


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Raíssa Medeiros    . . . .

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Em dias perfeitos, sinto a paz do nosso isolamento entre a TV e a desordem. O amor, na essência,  faz o dia passar em segundos cruéis. Falta gravidade por todos os lados. Carinhos sobram pra transbordar sobre lençóis azuis e embalagens das nossas coisas doces e salgadas. Tudo de nós é verdade pura, é o que eu sempre quis. Já estou satisfeita com o universo inteiro e dois gatos. Aprendi que planos são feitos de sonhos e espertezas, mas com amor se promovem a destino. Sei tudo agora. Amor é aquilo que acontece perto do estômago, o que balança dos pés às orelhas. E não dói, não assusta. Sei, mas não consigo explicar metade das minhas explosões que acontecem enquanto observo detalhes teus. Sei, porque descubro mais de mim quando conheço uma novidade tua. E todos os medos são pesadelos que já passam. Todos os sentidos, sentidos como devem ser. É aquilo que acontece uma vez a cada vida. Acordo para sorrir. Para ser. Sou do nosso amor. Sou dos teus braços, inteira, como nunca fui minha.

Deixo o mundo dormir sem saber do tamanho da minha felicidade. Quero amar longe do caos. Deliciando a sanidade pura que nasceu de nós.
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3 comentários:

  1. Como deve ser, sem horas e sem dores. E sem limites.

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  2. Eu ia postar este texto, Wilden cachorrão! Este e todos os outros que estão no Balela. É meu direito, estabelecido em contrato de prioridade lavrado em cartório!

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