Sou o Tempo que passa, que passa,
 Sem princípio, sem fim, sem medida!
 Vou levando a Ventura e a Desgraça,
 Vou levando as vaidades da Vida!
 A correr, de segundo em segundo,
 Vou formando os minutos que correm . . 
.
 Formo as horas que passam no mundo,
 Formo os anos que nascem e morrem.
 Ninguém pode evitar os meus danos . . .
 Vou correndo sereno e constante:
 Desse modo, de cem em cem anos
 Formo um século, e passo adiante.
 Trabalhai, porque a vida é pequena,
 E não há para o Tempo demoras!
 Não gasteis os minutos sem pena!
 Não façais pouco caso das horas!
Olavo Bilac

 
E não é que Bilac tinha razão? Não façamos pouco caso das horas! Meu beijo.
ResponderExcluir¡Soberbio!
ResponderExcluirGracias.
Gosto quando se fala do tempo.
ResponderExcluirBeijos!!!