ESTAR SÓ É ESTAR NO ÍNTIMO DO MUNDO
Por vezes cada objecto se ilumina
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo
grata pela obra que fica...
ResponderExcluiruma perda...
beijos, Carlos
"estar no íntimo do mundo"
ResponderExcluirPalmas!!!
ResponderExcluirMuitas palmas!!
Beijos!
Apesar de ter morrido, permanecerá através das suas palavras.
ResponderExcluirBeijos.
(mexe mesmo, não é, Lelena?)
ResponderExcluir