"O império do tempo", século XVI
Mesmo que os anos de tua vida fossem três mil ou dez vezes três mil, lembra-te de que ninguém perde outra vida a não ser a que vive agora, nem vive outra a não ser aquela que perde. O termo mais longo e o mais breve são, portanto, iguais. O presente é de todos; morrer é perder o presente, que é um lapso brevíssimo. Ninguém perde o passado ou o futuro, pois ningém pode ser privado do que não tem. Lembra-te de que todas as coisas giram e tornam a girar pelas mesmas órbitas, e que para o espectador dá no mesmo vê-las um século, ou dois, ou infinitamente.
Marco Aurélio, imperador romano. (121-180, de nossa era)
Ninguém tem o tempo...
ResponderExcluirA gente tem o movimento e só.
O que não é pouco, não, mas que assusta.
beijos, Ci :)