sexta-feira, 28 de junho de 2013

Da série Infâncias


Na desordem das palavras
fica algo para trás
e aquém das mãos frias
aquecidas em uma xícara de chá.
No silêncio da desordem
é preciso sentir o frio e
os insetos da infância.
que  desconstruíram o jardim.

16 comentários:

  1. alguns trazem no coração novas pétalas...

    beijo carinhoso, Lelena.

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  2. os cheiros da infância não saem da gente!!

    Beijo!

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    1. as pétalas, infelizmente, caem.
      mas restam os cheiros para nos manter no rumo :)
      beijos

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  3. Muito bom! Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  4. Sonhar é mergulhar no tempo: futuro, presente, passado...
    Muito bom...

    Bjs e borboleteios...

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  5. a desordem é uma forma de encontrar-se


    beijooo

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  6. Uma memória de aromas sensoriais, sempre tocante e sincera!

    bjos, poeta!

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  7. Sempre sincera e tocante, a infância faz a memória flutuar por todos os sentidos, no seu caso mais de seis!

    bjos poeta!

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    1. me passou pela cabeça agora escrever algo sobre o "contador de sentidos"!
      beijoss :)

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  8. *
    *
    Bateram à minha porta em 6 de agosto,
    aí não havia ninguém
    e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
    e transcorreu comigo, ninguém.

    Nunca me esquecerei daquela ausência
    que entrava como Pedro por sua causa
    e me satisfazia com o não ser,
    com um vazio aberto a tudo.

    Ninguém me interrogou sem dizer nada
    e contestei sem ver e sem falar.

    Que entrevista espaçosa e especial!

    Pablo Neruda (Últimos Poemas)

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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