quarta-feira, 13 de março de 2013

Inerte



E a nós
que tanto amamos
resta o temor
de que
o amor
possa se esvair
sem pena.

Resta o medo
do vazio
de que não falaremos
ainda em nome do amor
que existirá
inerte
dentro de nós.



3 comentários:

  1. A ausência do amor cria um precipício e a vertigem.
    Beijos, Dade...

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  2. e como inquieta o que não se move!
    beijos, Dade

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  3. temor com louvor de poesia pura,
    também ela, a poesia, um amor,

    mas que em sentir de poeta - no sentir de Dade - nunca é inerte!
    lindo poema, belo ofício, querida!


    um beijo.

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