I
Nunca perseguí a glória,
nem quis deixar na memória
dos homens minha canção;
eu amo os mundos sutis,
ingrávidos e gentis,
como bolhas de sabão.
Gosto de vê-los pintarem-se
de sol e grená, voarem
sob o céu azul, vibrarem
subitamente e estourarem-se.
IV
Nossas horas são minutos
quando esperamos saber;
séculos quando sabemos
o que se pode aprender.
Sevilha (1875-1939)
Cirandeira, hermoso ler a Machado-de ascendencia galega, embora nascido em Sevilha- em portugués!
ResponderExcluirTe/Les recomendo uma fotógrafa-pintora rusa genial,Anka Zhuravleva para imagems no blog. Abrazo.
Obrigada pela sugestão, Lisarda, vou procurá-la na internet.
ExcluirEsse poema foi extraído de um livro de "Poesia espanhola", edição bilíngue - Editora Hedra.
un abrazo