sábado, 26 de janeiro de 2013

Suíte burlesca para um diálogo com a ausência


foste tu nesta distância de muitos quilômetros
a ilha, a quimera, o oásis, pasárgada dos dias
a cotovia desavisada que insinuou a primavera
foste tu que me impuseste silêncio e ausência
nesta seara do corpo que se move em frêmitos
no olho arredio que já se despediu das estrelas
foste tu, este eterno assovio em minhas retinas
a mão que agitou o delicado trovão da espera

7 comentários:

  1. obrigadíssimo Lelena pelas tua leitura,


    beijoooss

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    1. Assis, eu que estou muito grata pelo presente e pela leitura.
      Esse foi um sábado mais azul e de nuvens mais doidas :)

      beijoss

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  2. Esse "corpo que se move em frêmitos" possui mãos que não seguem o "olho arredio que já se despediu das estrelas", mãos que manuseiam com delicadeza o conteúdo dessa seara cheia de belas surpresas!
    Belo poema, Assis.
    Parabéns pela publicação de teu livro!

    Beijoss

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    1. Ci,

      O livro está fabuloso e ainda tem essa capa linda :)

      beijoss

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  3. [há na palavra, uma espécie de alimento do infinito...

    há,
    nessa palavra!]

    um imenso e duplo abraço,

    Lb

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