Os dias que faltam
talvez possam trazer o cheiro da floresta
- dias talvez de festa
antes do fim.
Quem sabe escuto o rumor desse riacho
que conheci tão cedo
e o sol da tarde no alto
dessas copas.
Talvez encontre um bicho
uma preguiça
um gato
o lagarto reluzente
dos que vi na infância.
E apesar de tudo
a dor do mundo
dói mesmo
no fundo de cada um.
Não te assusta um pouco
viver neste planeta
de ouvidos moucos?
dade,
ResponderExcluirno outro dia enviei uma mensagem a uma leitora do jornal que queria falar comigo sobre uma ocorrência, por aqui.
pedi a ela que me enviasse numero de contato e que eu iria ligar, me esquecendo de que a referida leitora era surda-muda, e queria registrar um episódio de discriminação.
uma de muitas gafes, vida afora, desatendo, mouco, sem tato...
mas dando a mão à palmatória.
beijão,
r.
E quem nunca cometeu uma desatenção dessas?
ExcluirA gente não é infalível, não há jeito.
beijo grande.
dade,
Excluirfui contar isto a um amigo sagaz que minimizou:
"pior é perguntar a uma mulher que tenha engoradado um pouco, para quando é o nascimento do bebê".
nem sempre é gravidez, né?
mas a deselegância é grave.
beijão,
r.
Assusta, sim, Dade. E como assusta!!!
ResponderExcluirbeijoss
Sim, esses ouvidos moucos de quem nos rodeia, do mundo em geral...
ExcluirBeijo, querida.
ResponderExcluir[possamos construir entre os tantos que trilhados
um caminho mais,
uma pegada mais nesta pedra no espaço.]
um imenso abraço, Amiga Dade
Leonardo B.
Caro Leo, venho lá de seu novo blog, e gostei muito dele.
ExcluirObrigada por comunicar que ele existe!
Abraço dos grandes;