![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrz2RLEKewVgwboE6YdOLc6GFOUU0iQqnD74SpuyAKst2jmmkf0CxecjqHIgGkPeJ13XgRsjRLz7Vik5njVc1JDZnQGPEsvYVBO1F9TaOJTDBM9XMbx0RO8om5S70qS_yMm0RyvTeR7w/s400/Minhas+imagens---+A+Vida+012.jpg)
O beijo da quilha
na boca da água
me vai trocando entre céu e mar,
o azul de outro azul,
enquanto
na funda transparência
sinto a vertigem
da minha própria origem
e nem sequer sei
que olhos são os meus
e em que água
se naufraga a minha alma
Se chorasse agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
Mia Couto, escritor moçambicano.
na boca da água
me vai trocando entre céu e mar,
o azul de outro azul,
enquanto
na funda transparência
sinto a vertigem
da minha própria origem
e nem sequer sei
que olhos são os meus
e em que água
se naufraga a minha alma
Se chorasse agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
Mia Couto, escritor moçambicano.
Impressionante poema. Vou buscar mais dele.
ResponderExcluirUm abrazo
e boas festas.
Obrigada, Gregorio.
ResponderExcluirBOAS FESTAS!
e um abraço