terça-feira, 12 de abril de 2011

Da arte de andar nua


                                  Em preto e branco, joga-se sobre a pele lisa do papel. Misturando os seus cabelos ao assoalho, submete-se à vertigem sonâmbula que desliza sobre a curva de seus segredos, carnes intermináveis como o rastro da madeira que escapa de seus dedos.

2 comentários:

  1. A comunhão com o que nos rodeia...

    Beijo :)

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  2. Definitivamente há uma sintonia nessa mulher, dormindo um sono pleno de felicidade.
    muito bonito
    GED

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