“Nas coisas conhecidas
o verbo ser
emudece”
em o eco de mil sinos de prata, Ana
Hatherly
vertido o resíduo do verbo
na estria nascente
do dia,
no braço do rio
no sobejo, no excesso tardio
do corpo imaginário,
a bagagem, nós
e da sombra
[tão ténue a linha excedente da margem]
e na margem, a voz
e da voz
que sobra resíduo
as coisas conhecidas
que aguardam no corpo
na forma de semente
vertigem, a voz
e do cio da voz,
no braço do rio, na estria nascente
[tão inquieta, quase gente]
a silenciosa aprendizagem do norte
a nuvem da ténue asa breve
o fim.
Novembro 2013, 6
[nota: por desafio de Tania Contreiras, improviso para imagem
de Usha Tsonkova.
Um grato e imenso abraço, Tania!]
Não foi, vou repetir: Leonardo, você é genial, meu irmão!!!! Beijos...
ResponderExcluirCi, sinto falta de você nos Desafios Poéticos no Facebook...:-( Bjos
Ontem tentei "conversar" com a voz que ouvi do Mar, mas ela confundia-se com o ruído das ondas transformando-se em silêncio!
ResponderExcluirLeo, você conseguiu nos mostrar esse fenômeno com tanta delicadeza...! Um belo desafio, hein Tânia? Te escrevi, falando sobre o facebook. Obrigada, viu?
beijos pros dois dasafiadores, e PARABÉNS!!!
Essas leituras nos enriquecem tanto... O mesmo objeto se multiplica e isto faz com que nós sintamos infinitos.
ResponderExcluirSinceramente, quando leio Leonardo sempre me vem a impressão de estar maculando sua voz! É como se o poema me recebesse com um dedo sobre os lábios, sugerindo: não mexa em nada, leia e vá, levando o que apenas quiser ir contigo!
:)
Beijos!
Muita gente animada por aqui...adorei!! Abraços pra ti Tania regina
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