Como faço todas as tardes, tomei um banho, botei um vestido bem leve, me maquiei, passei perfume, ajeitei os cabelos com gel, fui até a sala, chamei um taxi, descí no elevador, cumprimentei o porteiro, peguei o taxi; dei a volta no quarteirão, saltei, tornei a cumprimentar o porteiro, subí no elevador, parei em frente à porta e toquei a campaínha.
Ninguém abriu.
Insistí, uma, duas, três, quatro vezes.
Nada. Não adianta. Não estou. E fico aqui parada, diante da porta, na dúvida:
deixo um bilhete para mim?
Haiconto de Alice Barreira, Barura(Amapá)
extraído de http://cesarcar.blogspot.com/
Lindo!
ResponderExcluirà procura do eu!... Uma tarefa sem fim.
Beijo
Gostei, que viajem.
ResponderExcluirCarinho respeito e abraço.
Pobre Alice, doidinha da silva. Também, pudera, o Cesar a despachou pro Amapá!
ResponderExcluirBeijos, Cirandeira