sábado, 17 de agosto de 2013

Dois poemas de Orides Fontela



 
Coruja
 
 
voo onde ninguém mais - vivo em luz
mínima
ouço o mínimo arfar - farejo o
sangue
 
e capturo
a presa
em pleno escuro
 

 

 
o fluxo obriga
qualquer flor
a abrigar-se de si mesma
sem memória

6 comentários:

  1. eu amoamoamo, orides fontela.
    orides era meio gato, meio coruja.
    poesia com "pegada".

    beijão,

    r.

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    1. ela era meio avessa a badalações, não gostava de viver entre seus "pares", e pagou um preço alto por isso, não sendo divulgada e reconhecida como a grande poeta que é: morreu pobre e esquecida num sanatório!

      beijo, roberto

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  2. Lindos, Ci!

    Você e esse seu bom gosto que me tocam!

    Bj!

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  3. Ci,

    de flor em flor a gente vira jardim :)
    mesmo que chovam espinhos.
    beijosss

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    1. Lê,

      talvez ainda me falte aprender a arte da jardinagem :)

      beijoss

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