Antes dos joelhos e das palmas das mãos sangrarem
e dela me perguntar por que você confia tanto nas pessoas, o sol e o frio testemunhavam a hora em que ela colocou-me em cima do muro
alto, tão mais alto que o meu corpo, um céu vertical sobre a minha infância, um
passo para uma queda, a minha queda encorajada pelas palavras dela, ei, Helena, deixa de ser medrosa, fica de
pé, te equilibra; palavras irrecusáveis, como se eu tivesse escolha a não
ser obedecer, eu que desejava tanto agradá-la, conquistá-la, querendo ser afeto e bailarina na ponta dos
pés, eu que acreditava em sorrisos iguais aos dela enquanto me dizia pula, menina.
tão fio estes desafios que irrompem,
ResponderExcluirbeijooo
Desafio às vezes não pode ser cumprido...
ResponderExcluirBeijo.
É sempre bom ler esta moça, ainda que seja de caju em caju agora...
ResponderExcluirbeijos,
De caju em caju... Tão gostoso quanto o texto e a saudade que estou matando das suas letras.
ResponderExcluirBeijo, amiga!
ResponderExcluir[a força das palavras irrecusáveis
e os silêncios que entre elas se revelam
em breves embalos do tempo,
daquele tempo que nos permanece.]
um imenso abraço,
Lb
Lindo!
ResponderExcluirum anjo