Terra
Cais seguro no fim da viagem
De atracar barcos e vidas
Abraço ancorado de fim de dia
Cais sem paredes nem amarrações
Luzindo mil sóis vagabundos
Terra
Minha casa, meu lugar seguro
Com cheiros de rosmaninho
E girassóis dançando ao luar
Oceanos juntando outros sussurros
Nas pressas de viver e voar
Terra
Rios azuis asilando lussengues e bagres
Gente entrelaçando almas
Colocando pedras nos alicerces do mundo
Meninos boiando na superfície da vida
Mil línguas, todas iguais
Terra
Cetins azuis e verdes flutuando
Livremente nos ventos tão diferentes
Catuites e zonguinhas e seripipis
Chilreando alegrias e alucinações
Rios escorrendo águas e destinos
Terra
Meu derradeiro porto de abrigo
Que linda terra pintaste em teu poema, fez uma terra colorida, muito mais que a do verdadeiro esquema, é nessa terra que esticamos os nossos braços, e que criamos laços, verdejando ao sol... Sigo-te, é lindo teu lugar!
ResponderExcluirTalvez, porque os meus olhos também enxerguem a terra como uma boa terra, eles me garantem que a sua terra é como a minha mesmo que não seja a mesma ou, talvez, seja, que terra é terra com ou sem oceanos a traçar-lhe novos caminhos.
ResponderExcluirAdoro os seus poemas. Você é muito talentoso.
beijo