Que será o poema,
essa estranha trama
de penumbra e flama
que a boca blasfema?
 
 Que será, se há lama
 no que escreve a pena
 ou lhe aflora à cena
 o excesso de um drama?
 
 Que será o poema:
 
 uma voz que clama?
 Uma luz que emana?
 Ou a dor que algema?
 
 
Ivan Junqueira,  em  A Sagração dos Ossos
 
é uma voz que clama e uma luz que emana.
ResponderExcluirrsrsrs
Beeijos@!!
este comentário da janice é intrigante...
Excluircomplementam o texto!