Nesse silêncio fortificado de ruídos, escombros de vontades sobem pelas paredes e agarram-se às imagens pregadas aos esquadros de um azul antes areia, antes vermelho e antes ainda amarelo, amarelo descolorido pela insubordinação de uma mente descoagulada e não mais sufocada pelas vestes da arrogância e da manipulação de quem, de tempos em tempos, visita a sua porta, o seu lar e partilha-se feito doces em uma toalha xadrezinha de gulas e caprichos, quitutes escancarados de falatórios e falsos dramas cuspidos entre os seus sorrisos de quem nunca se condena e se diz sem remorsos e cristalino demais para ter de beber um gole de não, quiçá um copo.
In Tocavel
ResponderExcluirEm tôca
se toca
fecha a boca
recorta
...
na fuga intocavel
real demais pra ver verdade...
Então, é assim como direi...sem palavras.
ResponderExcluirMaravilhoso, eu gostaria de ter escrito isto. Belíssimo
Abraço
Uma crítica mordaz, com palavras de veludo.
ResponderExcluirMuito bom!