Nina
Rizzi está parada na esquina.
A esquina não fica entre duas ruas.
As ruas estão
desertas,
porque toda a cidade saiu de casa ao mesmo tempo.
O tempo corre tão
rápido quanto o espaço.
O espaço não significa mais nada.
Nada é tudo o que o
mundo inteiro sabe agora.
Agora ninguém tira os olhos da maldade.
A maldade é
doce e grudenta como melado.
O melado escorre dos corpos assolados pelo verão.
Um verão inclemente como a verdade.
A verdade não passa de uma miragem.
A
miragem é Nina Rizzi,
parada em todas as esquinas.
La vie Nina
ResponderExcluirabraço
nina rizzi, poeta imensa.
ResponderExcluirpessoa mais maior de grande.
amo.