terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cesta do piquenique

Amizade é tesouro raro. Em meio a muitos tesouros diferentes, cada um encontra um jeito de ser raridade. Como me faz bem pensar nos amigos que encontrei/encontro pela vida! Como me faz bem saber que continuo aberto e sentindo prazer em encontrá-los. Como sou grato por cada um que tenho, por cada um que tive. Amizade, amor... para mim não passam. Transformamos a maneira de lidar com o outro, a vida vai trazendo diferentes abordagens para o mesmo tema. Uns se mantém cada vez mais próximos e sabem o que temos comido, a festa que temos ido, a doença que atrapalhou a reunião, o riso com a besteira da televisão ou o choro com o resultado de exames. Alguns não sabem de detalhes, mas entendem o conjunto da obra e se fazem presentes em pequeninas-grandes coisas. Outros não fazem mais questão de nada mesmo, mas não deixam de deixarem rastros. Olho com cuidado para cada um que me toca, afeta... sinto muito pelas vezes que não pude corresponder ao que desejaram de mim, mas busco sempre ser inteiro, verdadeiro, até mesmo nas pequenas mentiras, aquelas que se forem verdades o outro não entende, como por exemplo não querer falar ao telefone e mandar dizer que está dormindo. Eu não me importo quando me dizem que não querem falar, mas tenho amigos que se zangam, então prefiro mentir para não zangá-los. Depois, quando estou de bom humor e se ele continua querendo falar, gargalhamos juntos. Gosto quando não se ofendem com minha necessidade de ficar sozinho, quando dou aquela morrida necessária. Também compreendo, não sem tristeza, que há os que não voltam mais, os que foram. Aqueles em que se rompe a tênue linha que tecemos juntos até um certo tempo e depois se parte. Aí, chegam momentos de coração partido, doído e lembranças. Aí, chegam os amigos que continuam e te enchem de alegria porque basta tê-los para isso acontecer.


Estou em tempos de saber o que sobrou na cesta do piquenique.

foto e texto Edu O.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

"O Timbre e o Silêncio" em Crowdfunding



E finalmente o "passo de gigante" para que " O Timbre e O Silêncio" seja uma realidade muito em breve, ou não: 




através deste link de que deixo para a plataforma de crowdfunding, o apoio dos amigos, dos amigos dos amigos, de todos os que acharem por bem, este livro "vai acontecer"... porque há quem acredite desde o primeiro instante, porque há quem continua a acreditar que "a poesia é possível"! 

Tão grato por todo o apoio até agora, 
e mais que nunca, a todos os que possam apoiar e divulgar este, 

a que junto texto de apresentação de O Timbre e o Silêncio na PPL Crowdfunding: 

"Este meu primeiro livro, “O Timbre e o Silêncio”, com lançamento previsto para Abril de 2015, “acontece” com a mesma espontaneidade com que há cerca de cinco anos, iniciei a partilha dos meus textos poéticos no blog A Barca dos Amantes, lugar onde desde então publico com a regularidade possível, sendo que uma parte substancial se encontra neste primeiro volume que compreende os períodos de Outubro de 2009 a Outubro de 2010. 

Vim dizer-lhes o que sei sobre o trabalho dele, mas achei de maior valia alertá-los sobre a poesia que ele exerce. Saibam desde já que ele vem do horizonte, vestido nu, com as mãos limpas, o peito como janela, a janela em seus olhos, em pleno voo sobre o mar da palavra, tal qual desbravador de nossas emoções mais íntimas e chama-se Breve Leonardo, porém o nome não importa.”, escreve Betina Moraes no texto de contracapa do livro; e do que poderei sublinhar, do que importa, são as palavras, “reflexo”, contemplação e diálogo, o não temer “acontecer” palavra… neste caso em livro, primeiro livro, sendo que os próximos volumes muito dependerão do êxito deste “O Timbre e o Silêncio”, desse arriscar, desse acreditar que cada um de vós também escreverá nesta “luz de livro”, apoiando-o!"

Tão Imensamente Grato, a todos, a cada um de todos os "meus" que me tornaram possível chegar aqui, já tão perto...

Tão Grato!